Os livros de alfabetização atuais são muito distantes das velhas conhecidas cartilhas, antigos manuais com receitas prontas para ensinar a ler e escrever. Estas publicações vinham carregadas de exercícios repetitivos que visavam a aprendizagem pela repetição. As sequências didáticas iguais em todas as lições, não possibilitavam grandes inovações, tornando o trabalho com este guia enfadonho. De forma mecânica, apresentava tarefas de decodificação, acreditando estar criando sujeitos alfabetizados. Aos poucos foi abandonado pelos educadores que não partilhavam daquela metodologia. Com o avanço de práticas construtivistas, o mercado se viu impulsionado a criar didáticas a este fim, surgindo então livros de alfabetização com propostas mais interativas, com princípios construtivistas, estas novas publicações traziam variedade de gêneros e tipos de texto, focando em um trabalho da escrita como uma forma de inclusão e interação social. A nova “cartilha” se caracteriza por criar um
contexto em sala de aula mais democrático, onde o aluno além de ter mais autonomia, interage constantemente com o grupo.
Os exercícios passam a ser caminhos para que os alunos confirmem suas hipóteses de escrita e avancem no processo. Essa mediação proposta nos livros deve ser realizada pelo educador.
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
domingo, 29 de agosto de 2010
TCC
Ao iniciar mais um semestre (o último) do curso de Pedagogia EAD UFRGS, torna-se necessário, de uma forma mais evidente, rever a caminhada. Desta vez, após a prática de estágio, fazer uma busca reflexiva, de temas relacionados ao fazer em sala de aula e que ficaram salientes neste período. As interdisciplinas, as leituras, as trocas com os pares foram extremamente ricas e servirão de base para o estudo em meu Trabalho de Conclusão de Curso. Durante esses quatro anos tivemos a oportunidade de pensar em educação com a amplitude e conhecimento de educadoras, fomos intrumentalizadas e motivadas a quebrar alguns paradigmas, abandonarmos preconceitos. Como professora de séries iniciais, apaixonada pela alfabetização, encantada com as possibilidades durante o processo construtivo de leitura e escrita, busquei sempre variadas fontes de pesquisa, estudos sobre esse processo, leitura de artigos, presença em palestras. E aprendi que métodos e técnicas das mais variadas possíveis só terão sucesso com um educador disposto a utilizar-se do que tem e ampliar as possibilidades. A postura democrática e flexível de uma professor que busca atender a todos, que possiblita as mais variadas formas de ensinar e aprender, que reformula constantemente suas práticas.
Assim, o uso do livro didático já foi assunto de inúmeras discussões, com o avanço do PNLD (Plano Nacional do Livro Didático) a cada escolha novas opções analisadas nos fazem refletir sobre essa política pública e o próprio uso na sala de aula. Autores consagrados por suas pesquisas, são hoje organizadores de obras que buscam a máxima "unir a teoria com a prática"
Aqui neste espaço, irei socializar leituras e caminhos escolhidos para conhecer um pouco mais deste assunto, confirmar algumas hipóteses, assim como descobrir novos caminhos.
Assim, o uso do livro didático já foi assunto de inúmeras discussões, com o avanço do PNLD (Plano Nacional do Livro Didático) a cada escolha novas opções analisadas nos fazem refletir sobre essa política pública e o próprio uso na sala de aula. Autores consagrados por suas pesquisas, são hoje organizadores de obras que buscam a máxima "unir a teoria com a prática"
Aqui neste espaço, irei socializar leituras e caminhos escolhidos para conhecer um pouco mais deste assunto, confirmar algumas hipóteses, assim como descobrir novos caminhos.
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