quarta-feira, 30 de abril de 2008

Desenhando ao ar livre



A partir de algumas cocnlusões que tive ao realizar a tarefa dos desenhos com minha turma de 4ª série, levei minha turma de 1º ano para o pátio com a tarefa de analisar, observar as características das árvores presentes no pátio da escola. Puderam interagir, abraçando (medindo, quantos braços precisam para passar por todo o entorno dela?), olhando de vários ângulos e distâncias, comentando uns com os outros. Dessa forma, desprenderam-se de estereótipos que apareceram tanto nos desenhos deles, como de minha turma de 4ª série e entre colegas. Claro que fui desafiando, questionando para que vissem as diferenças, as diversidades, a quebra de alguns modelos. Pedi que prestassem atenção nas cores, nas formas, nos galhos que são interligados uns aos outros, ou ao tronco. Ao poucos foram se desprendendo e desarticulando seus desenhos. A inserção de galhos e folhas foi unânime. Ficaram muito felizes,motivados em desenhar a partir de modelos vivos.

terça-feira, 29 de abril de 2008

Explorando cálculos







A partir de algumas sugestões que li e reflexões que venho fazendo a respeito do cálculo mental e da importância de se desprender das famosas continhas para efetivamente usar as operações matemáticas de uma forma mais desafiadora, apliquei esta atividade.



Foi uma atividade bastante simples, que surgiu durante a aula. Confeccionamos algumas cédulas pois era minha intenção trabalhar alguns aspectos sobre a nossa moeda, formação de valores a partir das cédulas, compra e troco. Entre eles, começaram a surgir indagações do total que tinham, se por exemplo a maior nota ultrapassaria o valor de todas as outras notas juntas, do critério de criação das notas e valores. Então sugeri que em duplas, com o auxílio apenas das cédulas calculassem e me respondessem alguns desafios. Eles ficaram agitadíssimos, gostaram, no entanto percebi que deveria ter imposto regras mais claras, pois virou uma competição. Alguns não cumpriam a ordem de não sair gritando o resultado e sim levantar a mão para que pudéssemos conferir. Outras vezes não ouviam toda a sentença e saíam respondendo. A turma me fez prometer que vamos jogar novamente, e que vão ficar mais calmos. Me surpreendi com a rapidez com que calculam, e na diversidade de caminhos que utilizam. Muitas vezes perguntava o valor que envolvia a dupla e eles utilizavam-se da adição para descobrir o valor individual e depois multiplicavam por 2. Outros somavam as menores notas( para obter dezena) para depois somá-las(até atingir centena) para depois somá-la com a nota de 100, por exemplo.



Enfim, foram muitas possibilidades, citarei alguns critérios que usei nas perguntas:
Valores em que as quantidades fossem par ou ímpar
Múltiplos
A diferença entre as duas notas maiores, ou entre a maior e a menor
O total de unidades
O total de dezenas
Divisões
Formas de fornecer o troco
Maneiras de obter determinado valor
Questões de ordem crescente e decrescente
E outras...

Logo, logo estarei postando um novo relato da aplicação de algo que envolva as cédulas.



terça-feira, 22 de abril de 2008

Os números na minha vida


Realizei a atividade com meus alunos Os números na minha vida. Houve relatos muito divertidos, criativos onde os alunos puderam constatar uma realidade alarmante: somos números, precisamos dos números, vivemos rodeados por eles! Sorteei uma das produções para ilustrar essa atividade, como não possuo scanner, fotografei a produção, e a transcrevi na íntegra.


Os números na nossa vida

Eu uso os números para várias coisas como: Para telefonar, fazer contas, número da minha casa, do CEP, número do sapato, as idades, de coleção que você pode fazer ou até mesmo identificar alguma coisa, como por exemplo, a placa do carro.

Eu não uso os números só na escola, mas sim em qualquer lugar. Quando fazemos compras usamos dinheiro, cheque, cartões... Todos eles têm números.

No lazer para nos distrairmos olhamos TV, ouvimos rádio, jogamos carta e todas essas coisas necessitam dos números.

Até mesmo as pessoas precisam dos números para que sejam identificadas através da certidão de nascimento ou carteira de identidade.

Nós não poderíamos viver sem os números, porque eles fazem parte do nosso dia-a-dia. Portanto nós devemos estudar muito matemática!

Giovana Dalpiaz Turma: 41


segunda-feira, 21 de abril de 2008

Plano de trabalho 2008

Penso ser importante deixar descrito em meu blog de aprendizagens parte de meu plano de trabalho, relativo a turma que trabalho pela manhã. Justifico esta postagem, por acreditar, sem dúvida nenhuma, que o plano não seria o mesmo se não tivesse imbuída de algumas reflexões proporcionadas no Pead enquanto aluna.

Escola Municipal de Ensino Fundamental São João Batista

Plano de Trabalho 2008
Turma 41
Professora Gisele Bervig Martins

Apresentação:
Este plano busca estabelecer algumas intenções no trabalho com a turma 41 da escola São João Batista. Como já disse a eles e escrevi, como forma de compromisso, trabalharei para aprendermos juntos e formarmos um grupo, com aprendizagens coletivas, construindo uma história de sucesso dentro desta escola.

Dados de Identificação:
Escola Municipal de Ensino Fundamental São João Batista
Turma 41 Turno Manhã
Número de alunos: 21 alunos (11 masculinos, 10 femininos)
Diretora escolar: Márcia Andrade
Supervisora escolar: Fabiana Melo

Caracterização da turma:
Turma formada por crianças de 9 e 10 anos, bem envolvida ainda no universo infantil, com relação a brincadeiras, personagens, linguagem. Vindas de famílias, na maioria, bem estruturadas, possuidores de casa própria, moram todos com pelo menos um dos pais. De uma classe com recursos medianos que prioriza a educação, e com um certo esforço, colabora para o bom desenvolvimento desta, fornecendo material, uniforme e outros recursos. Possuem bom conhecimento tecnológico, até por estarem inseridos virtualmente pela escola, na Internet. Têm uma boa linguagem, vocabulário. Apresentam boa higiene, cuidado com os seus pertencem, respeitam os mais velhos, mostrando compreensão e concordância quando chamados a atenção. São carinhosos com a professora, possuem uma relação de bastante respeito, sentem-se a vontade em conversas informais, falando de suas vidas particulares, indagando a professora. Admiram a escola como um todo.
Esta é uma turma que está formada desde a Educação Infantil, com poucas modificações de alunos, tanto entrada como saídas. Neste ano em específico, houve 2 saídas e 2 entradas. Juntaram-se a nós um menino e uma menina. Foram bem aceitos no grupo, dentro de suas particularidades. A turma no geral tem uma boa convivência entre si, há conflitos, por vezes brincadeiras de gosto duvidoso, mas demonstram carinho pela turma formada, convidam-se mutuamente para aniversários, lembram a data de todos, mostram preocupação quando algum colega falta, não se alegram com o erro do outro, são solidários, parceiros. Enfim, boas crianças!
Com relação ao aprender, demonstram responsabilidade, trazendo as tarefas pedidas, preocupando-se em manter o caderno completo e em ordem. São questionadores, extremamente participativos, trazendo exemplos pertinentes, enriquecendo os momentos de conversa. Muito ativos, falantes (falam muito alto), precisam estar em constante atividade. Cumprem combinações, não se negam a realizar as atividades, embora estejam surpresos com a quantidade de tarefas pedidas, com o plano de conteúdos que cumpriremos. São fluentes na escrita, criativos em produções, porém ainda têm muitas trocas de letras e falta de acentuação. Dinâmicos em cálculos, às vezes, ainda resistentes em realizar planos para a resolução de probleminhas matemáticos. Têm uma boa bagagem de conhecimentos gerais, informações do dia-a-dia, acompanham noticiários, são bastante críticos aos assuntos polêmicos. Vale ressaltar que este é um parecer geral, levando em consideração sempre a maioria, havendo em alguns casos, algumas exceções, mínimas felizmente.

O aprender sob a visão dos alunos:
Aprende-se:
.... pensando
... com o professor
... estudando
... prestando atenção
... querendo aprender
.... fazendo
... com os colegas
Se aprende para:
... o futuro
...não ser burro
.... para ter um emprego
... para ficar mais inteligente
... para ensinar os outro
... para trabalhar
... para ser professora
O que lemos:
... livros
... palavras
... jornais
... revistas
... mensagens
... informações
O que escrevemos:
...tudo o que vemos, falamos e queremos
... palavras
... textos
... histórias
... nossos pensamentos
.... o que sentimos

“ A partir destas e outras impressões dos alunos sobre o ler, o escrever, o aprender e ensinar, espero auxiliá-los a desconstruir alguns conceitos, apropriando-se mais da ação da aprendizagem, democratizando mais o processo.”



Objetivo geral para a turma:
Preparar os alunos para as séries finais do ensino fundamental, ou seja, instrumentalizá-los para que sua chegada na 5ª série, com professores específicos para cada área do conhecimento, seja tranqüila. Basicamente, exercitar seu potencial pesquisador, escritor, descobridor, leitor de mundo.
Trabalhar de forma individual e coletiva, percebendo suas características e intervindo de maneira a ressaltar os pontos positivos de cada um. Reafirmar hábitos de estudo, de um aprender com todos, de saber ouvir, de contribuir com o grupo, de ter estratégias de aprendizagem, organização e sistematizar o que aprendeu. Conseguir estabelecer relações com os conteúdos escolares, aplicabilidade no seu cotidiano, funcionalidade dos conceitos aprendidos, prazer pela aquisição do conhecimento. Contemplar, preferencialmente, de maneira interdisciplinar as áreas da linguagem, da expressão artística, da ciência, da lógico-matemática, das áreas sociais e culturais.

Língua Portuguesa: Possibilitar a formação de leitores críticos e escritores atentos às diversas funções da linguagem escrita, oradores capazes de expressar suas opiniões ou dúvidas, posicionando-se frente ao grupo, preparando-se para a sociedade. Ampliar o universo dos conhecimentos gramaticais, oferecer recursos para uma escrita mais satisfatória levando em conta o objetivo do conteúdo expresso. Levá-lo a pensar cada vez mais nas funções da leitura e escrita, seu papel como leitor (decodificador e interpretador).
Matemática: Os conceitos lógicos-matemáticos devem levar os alunos a racionalizar alternativas para a solução de incógnitas cotidianas. Que esse estudo seja significativo e tenha aplicabilidade em seu entorno. As noções matemáticas só se tornarão efetivas depois que se desmistificar o uso da matemática em problemas práticos. Estimular o ensino entre alunos, pois a linguagem entre os “ iguais” é mais efetiva para o ensino/aprendizagem. Estabelecer relações entre as operações matemáticas, desmistificar alguns conceitos. Fazer com que assimilem novas possibilidades, como o cálculo mental, motivá-los a criarem estratégias de resolução. Lerem gráficos, interpretando e recriando se necessário.

História :Como habitante do estado do Rio Grande do Sul, perceber-se como cidadão deste espaço, histórico. Conhecer a linha histórica do estado, a formação, colonização, nossas origens, costumes que herdamos, as contribuições de vários povos, o porque de algumas tradições, a evolução dos fatos, a relação com o hoje e as possibilidades do amanhã. È fundamental deixar claro os diversos pontos de vista de quem conta a história, os juízos de valor emitidos conforme a cultura, as vivências, a religiosidade de cada um. Trabalhar com eles há inexistência de uma verdade absoluta (analisando sempre os pontos de vista). Enfatizar a postura ética e cidadã que esperamos construir.

Geografia:Como sujeito ocupante do RS, perceber as características deste espaço, físico, social e cultural. Relacionar as transformações do tempo no espaço, as implicações econômicas. Reconhecer as particularidades deste ambiente, das áreas ocupadas, das diversas regiões. Identificar clima, relevo, hidrografia, preservação destes, comércio, indústria, economia como um todo. Nossas divisas, comparação com o maior (Brasil, América, Planeta....)

Ciências: O ensino aprendizagem da Ciência irá se basear no sujeito homem como parte integrante da natureza, responsável por suas atitudes e sofrendo as conseqüências destas. Suas características, vivência em harmonia com os outros seres.

Metodologia:
As aulas devem ser momentos úteis ao processo ensino aprendizagem, onde a troca de experiências com o outro venha enriquecer o saber, tornando-se assim, um momento prazeroso, um espaço solidário, onde todos possam ser ouvidos. As aulas serão expositivas, dialogadas, compartilhadas com recursos de acordo com o objetivo (DVDs, livros, cartazes, painéis, lâminas, jogos, dramatizações, músicas, competições, circuitos, e muitos outros que se tornarem necessários com o desenvolver das temáticas). Serão alternados momentos em grandes e pequenos grupos como também individuais, de atividades de pesquisa, interpretação, debates, apresentações, técnicas de acordo com o objetivo específico.
Sobretudo se priorizará um trabalho interdisciplinar, procurando fazer todos os momentos partilháveis por todas as disciplinas, momentos de tirar dúvidas, de dividir suas descobertas, de contribuir para que o outro aprenda, de buscar alternativas para que o trabalho seja mais dinâmico, criativo e alegre.


Avaliação:
A avaliação será de certa forma, sempre o passo inicial de todo e qualquer planejamento. A partir deste levantamento de hipótese, de sondagem de conhecimentos de forma paralela e contínua, poderá o professor estabelecer uma prática mais eficaz. E o olhar do professor ainda é um grande instrumento verificador do crescimento de seus alunos. Desde que tenha sensibilidade em avaliar o processo como um todo, metodologia, papel do professor, resposta do aluno. Cada participação, cada intervenção dos alunos deve ser levada em consideração em um parecer pedagógico.
Será levado em conta, as colaborações dos alunos em sala de aula, o trabalho de pesquisa, as relações feitas com o conhecimento sistematizado em sala de aula, a responsabilidade, o querer aprender, o crescimento individual, este sendo caso a caso, de acordo com a vivência do aluno, seu entorno e seu atual estágio de desenvolvimento. Será feita sempre que necessário, observações bem individuais e objetivas sobre seu rendimento.
O aluno motivado a se avaliar, desafiando-se a cumprir metas, de acordo com objetivos estabelecidos em conjunto pelo grupo e professor.O parecer trimestral procurará contemplar as diversas áreas do conhecimento, aspectos comportamentais e até mesmo disciplinares. O aluno realizará trabalhos de pesquisa, de interpretação, testes e provas com e sem consulta com questões objetivas e dissertativas, pois sabe-se a importância de que se habitue com diferentes formas de demonstrar seu saber. O educando será sempre estimulado a expressar seja de forma oral ou escrita, com suas palavras, suas conclusões o conteúdo aprendido.

Paz na Escola
















Não poderia deixar de registrar neste espaço um breve relato de um projeto que envolveu toda a comunidade escolar e que contou com um grande envolvimento por parte de meus alunos da 4ª série.





Realizamos durante todo o mês de março e parte de abril reflexões sobre as situações de violência enfrentadas dentro de casa, na escola, na rua, no bairro e até em proporções mundiais. Pensamos juntos sobre a banalização da violência, a falta de respeito ao espaço, aos direitos do outro fazendo com que cada vez mais haja conflitos. Dentro desta realidade buscamos juntos alternativas individuais de exercitar, cultivar a boa convivência dentro do espaço escolar e divulgar isso dentro da comunidade em que estamos inseridos. Para isso pensamos em contar com o auxílio de nossas famílias, inserindo-os no projeto. Planejamos uma caminhada pelas ruas do bairro como uma culminância desta iniciativa.





Uma das atividades que mais motivou os alunos foi a confecção da colcha da paz, pelas famílias. Cada criança levou para casa em um final de semana um pedaço de pano para junto com sua família decorar este retalho com mensagens, imagens alusivas a paz, mostrando o desejo de compartilhar com as demais famílias esta vivência de paz, este respeito pelas diferenças. Ao trazerem para a escola, todos foram unidos demonstrando a unificação da turma 41 enquanto idealizadores deste objetivo. A colcha foi usada durante a caminhada e após um período exposta na escola, irá diariamente às casas dos alunos para que todos vejam o trabalho final. Sugerido pelos alunos, também ilustramos a frente da escola, no dia escolhido para a caminhada, tornando a chegada ao ambiente da escola mais alegre, com produções coletivas representando união, paz e amizade. O trabalho desenvolvido teve grande participação dos alunos, apropriando-se do projeto. Saímos às ruas distribuindo bandeirinhas brancas e convites para a caminhada e presenciei momentos muito bonitos quando abordavam as pessoas em suas casas e explicavam o objetivo do projeto.





Algumas fotos tiradas a noite, durante a caminhada ficaram muito escuras. Fica o registro de algumas atividades.

Jogos de Lógica







Após as leituras e experimentações na Interdisciplina de Matemática, realizando desafios lógicos, motivei-me a trabalhar um pouco mais esta questão com meus alunos da 4ª série. Utilizei um material que a escola já dispõe, e é pouco utilizado, os Jogos Boole. O jogo consiste em descobrir através de sentenças lógicas a totalidade de uma história apresentada. São 3 personagens, 3 meios de transporte, 3 alimentos e 3 animais de estimação. Através das sentenças preciso descobrir a quem pertence cada coisa, levando em conta as pistas apresentadas. O jogo pode ser em duplas, grupo ou individual. Trabalhamos com todas as formas. Nosso próximo passo será a construção de um jogo utilizando-se destas regras, com outros temas.

domingo, 20 de abril de 2008

Cálculos







Incentivando meus alunos da 4ª série a calcularem, de forma desafiadora, sem o tradicional Arme e Efetue, em duplas, apresentava um número e três operações matemáticas. Eles deveriam colocar números, de forma que o resultado final fosse o mesmo inicial. Os alunos gostaram bastante, me surpreendendo com a rapidez que desenvolviam os cálculos, com as mais variadas possibilidades e com as sugestões para que dificultasse a atividade.
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Representações




A partir da aula presencial de Ciências, levei a atividade que desenvolvemos para meus alunos de 4ª série. Foi uma experiência bastante rica, para mim e para as crianças. Rapidamente deram-se conta de algumas distorções que têm em relação ao todo que nos cerca. Gostaram muito de comparar com os desenhos dos colegas, pensar no porquê das semelhanças. Junto a isso desenvolvi um trabalho sobre substantivo abstrato e concreto. Fazendo a relação que eles haviam constatado, era muito mais fácil e semelhante uns aos outros as representações concretas. Os sentimentos eram formas mais particulares de expressão e necessitavam uma explicação do autor, pois poderiam ter várias interpretações.

terça-feira, 15 de abril de 2008

Planos de Estudos 2008
















UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
PEAD SÃO LEOPOLDO
SEMINÁRIO INTEGRADOR
Professora Cíntia Inês Boll
Professor Leonardo Porto.

PLANOS DE ESTUDOS 2008
Gisele Bervig Martins
15/04/2008




1. Intenções como professora/aluna em 2008

Propus-me a dois desafios juntos em 2008, trabalhar com um 1º ano e uma 4ª série. Digo desafio, pois há 12 anos em sala de aula, nunca trabalhei com 4ª série e apesar de ter alfabetizado por bastante tempo, seguir esta nova concepção de alfabetização em um ciclo de dois anos, para mim é bastante novo. Então meus projetos para 2008 são, juntamente com os estudos direcionados do Pead, refletir sobre uma prática eficiente para dar conta destas duas turmas.
· Quero pensar alternativas efetivas, para estas duas fases, a entrada no ensino fundamental e a saída das séries iniciais.

· Estudar possibilidades dentro do trabalho de construção da escrita e de pós-alfabetização, formação de escritores e leitores.

· Compartilhar com colegas técnicas, dinâmicas, sugestões de atividades para o trabalho com os alunos que possibilitem construções, que sejam prazerosos, simples na questão dos poucos recursos que dispomos.

· Instrumentalizar-me para um trabalho mais coerente, verdadeiro e democrático com meus alunos.

· Conhecer aspectos importantes da construção de conceitos lógico-matemáticos.

· Construir caminhos com meus alunos que passem por experimentações e pesquisa e levem à descobertas.

· Estabelecer uma relação com a diversidade de informações que recebemos passadas através de modelos pré-estabelecidos sobre o meio ambiente, de forma que o ensino-aprendizagem das Ciências seja mais real, contextualizado, investigativo e desafiador perante as problemáticas.



2. Metas como professora/aluna em 2008:
O estudo passa sem dúvida pela busca da informação, pela leitura, reflexão e experimentação. Sei que neste espaço e tempo terei que unir teoria e prática. A realização de leituras, o planejamento, as trocas com colegas, a avaliação constante das práticas são passos importantes para um trabalho sério e de sucesso. Como aluna ou professora preciso manter-me disposta ao processo de construção, elaboração e socialização dos saberes.


3. Evidências
Acredito ser oportuno o registro de atividades desenvolvidas, através de pareceres de alunos, relatos de experiências, registro de imagens, descrição das atividades desenvolvidas, avaliação constante da prática. Haverá, com certeza, evidências muito mais particulares, transformadoras, que se expressarão na continuidade dos trabalhos, no crescimento de uma proposta de educação mais competente.












Evidências 2008

Este espaço está reservado para relatos de atividades que comprovem a reflexão aliada a prática, demonstrando uma efetiva aprendizagem, enquanto aluna professora do Pead.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Apresentação dos portfólios 2007


Fazer parte de um grupo como este do Pead, a cada momento me deixa mais contente e com a certeza de que as coisas acontecem no tempo certo, e no meu caso, da melhor forma possível. Viva! O curso além de todas as possibilidades inquestionáveis de construção de conhecimento, reflexões, mudanças de práticas, mesmo sendo à distância nos permite uma interação muito grande. Os relatos das colegas nos fóruns, as trocas e os desabafos nos enriquecem de tal forma que vemos existir sim, grandes possibilidades na educação. Enquanto muitos dizem o contrário, nos reunimos para comprovar que é posssível, que pensar a educação de um jeito diferente acompanha ações efetivas em busca de melhorias. Avançamos muito, já no início. Foi extremamente produtivo acompanhar os relatos de minhas colegas, sentir na fala de cada uma delas a satisfação com que vem desenvolvendo as atividades. Não que tudo seja fácil, há problemas, prazos, dificuldades, impossibilidades até, mas no final os objetivos são alcançados. As evidências apresentadas nos levam a crer que quem mais ganhou com tudo isso, foram nossos alunos. Por outro lado, dividir com o grupo minha caminhada, tem me deixado mais segura, mais amparada. Percebemos o quanto umas torcem pelas outras, sem falar na equipe docente e tutores. Em especial a professora Anelise e a tutora Denise, foram de uma sensibilidade incrível, ouvindo os relatos, fazendo questionamentos, como durante todo o semestre. A sensação era de que não iria dar conta de demonstrar realmente tudo que se passou no semestre, as tais evidências, provas e contra-provas que me deixaram meio zonza no início... Consegui expressar o principal, o desejo de mudança, a boa vontade na aplicação das propostas, o contentamento do dever cumprido! Acredito que fui bem compreendida! Até a próxima!