segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Primeiras considerações

Os livros de alfabetização atuais são muito distantes das velhas conhecidas cartilhas, antigos manuais com receitas prontas para ensinar a ler e escrever. Estas publicações vinham carregadas de exercícios repetitivos que visavam a aprendizagem pela repetição. As sequências didáticas iguais em todas as lições, não possibilitavam grandes inovações, tornando o trabalho com este guia enfadonho. De forma mecânica, apresentava tarefas de decodificação, acreditando estar criando sujeitos alfabetizados. Aos poucos foi abandonado pelos educadores que não partilhavam daquela metodologia. Com o avanço de práticas construtivistas, o mercado se viu impulsionado a criar didáticas a este fim, surgindo então livros de alfabetização com propostas mais interativas, com princípios construtivistas, estas novas publicações traziam variedade de gêneros e tipos de texto, focando em um trabalho da escrita como uma forma de inclusão e interação social. A nova “cartilha” se caracteriza por criar um
contexto em sala de aula mais democrático, onde o aluno além de ter mais autonomia, interage constantemente com o grupo.
Os exercícios passam a ser caminhos para que os alunos confirmem suas hipóteses de escrita e avancem no processo. Essa mediação proposta nos livros deve ser realizada pelo educador.

Um comentário:

Patricia Grasel disse...

Gisele,

Realmente a literatura sofreu bastante mudanças, resultado de uma mudança que ocorre na sociedade, que também é resulta em novas formas de se comunicar, de interagir e aprender.
Bjos