quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Exercício docente

Hoje, particularmente, me vejo num momento importante para postar algo referente a este tema, pois coincidentemente, pela manhã participei de uma reunião para construção da proposta pedagógica da escola infantil em que estou na direção. Pela primeira vez participo de um processo de construção de PPP sendo gestora.Isso, de certa forma, me completa e me desafia, pois sou ciente de meu papel de educadora, indiferente da posição que esteja exercendo, mesmo como mãe, não consigo desvincular-me da professora, quando analiso, por exemplo, a vida escolar de minha filha. Não sei se advogados, médicos, vendedores, cabeleireiros, e outros profissionais também, tem essa dificuldade de distanciar-se da profissão. Bem, o fato é que ao refletirmos coletivamente sobre concepções importantes que nortearão nossa prática pedagógica, (ou pelo menos servirão de referência) pelos próximos dois anos, as falas, me fazem perceber as concepções bem pessoais do que é ser professor, da profissão ao "sacerdócio". Como qualquer outro papel na sociedade temos nossa caminhada cheia de direitos e deveres. Levanto a bandeira da nossa valorização, mas não deixo de refletir sobre a desvalorização desencadeada pelos próprios professores, quando não se valorizam ao desvalorizarem suas práticas e suas lutas. Precisamos, sem dúvida, de uma valorização que passe pela remuneração, mas definitivamente não é só isso. Ou pelo menos, a buscamos com objetivos de formação, de aprimoramento da nossa prática. Queremos sim, uma carga horária que nos possibilite formação, planejamento, acesso à lazer, à cultura, e outras necessidades vitais a um educador. me entristecem queixas vazias, de profissionais "transitórios' da educação. Há pessoas que parecem estar de passagem, como o ofício de edcuador, fosse uma espécie de "bico", lhe faltam forças para lutar, para argumentar, para educar cidadãos que farão com cereteza a diferença na nossa sociedade.

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