terça-feira, 27 de abril de 2010

O ato de refletir

A prática docente nos leva a reflexões constantes, quando essa prática também faz parte de um estágio supervisionado onde as reflexões são registradas, compartilhadas, isso se torna mais efetivo. Fiquei pensando então, quantas coisas nestes 15 anos que leciono poderia ter registrado e refletido mais. São coisas que a experiência e maturidade nos trazem. O curso, sem dúvida, desde o início foi pautado na nossa prática e em torno dela que fizéssemos observações que desencadeassem “repensares” e “refazeres”. Ou seja, novas ações baseadas em novas concepções. Penso que esta caminhada iniciada no Pead, está sim tendo o ápice no estágio docente. Afirmo, que meu fazer diário tem sido, bem mais possível. Possível de analisar, de rever, de recomeçar, de inovar e principalmente de buscar! Espero ser esse caminho possível para meus alunos, estes e outros tantos que terei, aliás, que tenha sido. Um caminho que aponta possibilidades, que desafia construções, que motiva, que acredita, que impulsiona, que verdadeiramente ensina! Meu comprometimento, meu amor pelo que faço, não nasceram com o Pead, mas foi através de caminhos apontados nele que me considero mais profissional, mais pesquisadora, menos descrente, mais entusiasmada e tendo a certeza do tamanho enorme das coisas que preciso saber, das constantes transformações que estamos passando e de nossa responsabilidade como educadores. Os objetivos que traçamos nos fazem saborear cada passo dado, a descrição do realizado é um exercício fundamental de percorrer o caminho e ver como foram dados esses passos.

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